ILEGALIDADE: Denúncia relata como funcionam promoções de ‘cartas marcadas’ na PM

Militares “professores” passam à frente de PMs que arriscam a vida nas ruas

A última relação dos próximos candidatos a coronel fechado na Polícia Militar vem gerando uma nova guerra interna entre os oficiais superiores. Na relação publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) fazem parte da lista dos novos cardeais da PM oficiais recrutas que mal completaram interstício para serem promovidos.

Segundo denúncia ao A Notícia, os conhecidos recrutas que não deveriam configurar no quadro de acesso nem tão cedo tratam-se dos tenentes coronéis Emeri, irmão do subcomandante geral Thulio Emeri e do tenente coronel Roberto Junior, outro recruta que desde capitão vem conseguindo promoções na justiça.

“Ele atropela a antiguidade dos outros tenentes coronéis prontos para serem promovidos, chega a ser imoral e ilegal as manobras que são feitas na comissão de promoção de oficiais onde os que fazem o papel de instrutores na academia de polícia e no Centro De Formação e Aperfeiçoamento De Praças (Cefap) são contemplados com vasta pontuação e os operacionais que vivem arriscando a vida no policiamento são esquecidos”, disse uma fonte à reportagem.

“A manobra é pesada e só entra na relação para dar aulas quem é peixe pois assim tem mais pontos na promoção,  tal situação é inadmissível já que a função principal da PM é policiamento Ostensivo e não ser professor”, acrescentou. Diante tal situação, o clima vai ficando pesado entre os mais antigos e os mais novos.

“E aí, fatalmente aumentam as ações na justiça em busca do direito à justa promoção. Por outro lado, também gera uma falta de ética e atrapalha no gerenciamento da corporação”, finalizou disponibilizando uma tabela. “São os 30 tenentes coronéis mais antigos da PMAL.

Observe o ano que entrou e o ano que se formou, tem aspirante de 1999 que já é tenente Coronel igualado a aspirantes 93,94 e 95”.

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