Educadores debatem avaliações pedagógicas para estudantes com deficiência

Momento buscou trazer reflexões sobre especificidades dos alunos e suas formas de avaliação em classe

Sabendo da importância de formações voltadas para a educação inclusiva afim de compor um ensino mais justo para todos, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou nesta quinta-feira (02), no Youtube do Centro de Formação da Semed, a live: “As múltiplas possibilidades de avaliar pedagogicamente o estudante com deficiência”.

Live trouxe reflexões para avaliações pedagógicas em pessoas deficientes. Foto: Reprodução

O momento faz parte da semana da pessoa com deficiência que é realizado pela Coordenadoria Geral de Educação Especial em colaboração com a Coordenadoria Geral de Centros e Núcleos da rede para trazer reflexões sobre o ensino pedagógico de forma inclusiva.

A palestra virtual que contou com a mediação da coordenadora do setor de educação especial da Semed, Cláudia Valéria, teve como palestrante a professora e doutora em Educação, Rosângela Machado, que durante o momento dialogou sobre as perspectivas que um educador precisa ter ante as diferenças entre os alunos.

De acordo com Rosângela Machado, as modalidades de ensino devem compreender a deficiência e observar além do pedagógico, mas também a acessibilidade.

“A avaliação não se restringe a prova. Esse é um tema que está atrelado a outros temas relacionados a educação escolar, quem trabalha com a educação escolar precisa sempre está atento a tudo aquilo que envolve essa modalidade. Nós professores temos categorias teóricas e práticas que precisam ser repensadas e conectadas para entendermos o universo da Educação Escolar. O currículo escolar envolve pessoas, e portanto, devemos repensar dessa forma pois pessoas possuem suas diferenças, não há uma pessoa igual a outra” , disse Rosângela.

A palestrante ressaltou ainda que a prova não pode se constituir como o único meio de avaliação.
“A prova não é a única forma de avaliação. Quando falo em avaliação pedagógica preciso atrelar minha concepção de avaliação ao que eu entendo por ensino e aprendizagem. A prova não nos dá os elementos necessários para identificarmos o percurso pedagógico de um estudante, seja com deficiência ou não”, completou.

Nathan Araujo (estagiário) / Ascom Semed

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