Assistência Social orienta sobre autocuidado e prevenção ao câncer

Evandro Simplício relatou sua experiência ao ser diagnosticado com o câncer de mama

Em mais uma atividade em alusão à campanha Outubro Rosa, na tarde desta terça-feira (19), 15 idosas participaram de uma palestra sobre o combate ao câncer de mama. A ação foi desenvolvida com as participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos sobre o combate aos diversos tipos de câncer, entre eles, o de mama, que acomete mulheres e homens.

A atividade faz parte das ações que são desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). No Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Cacilda Sampaio, que fica no bairro do Vergel do Lago, o comerciante Evandro Simplício, que já foi acometido pela doença, ministrou a conversa.

Para orientar as participantes, Evandro informou sobre a prevenção de vários tipos de câncer, como o de mama e o de próstata. É a segunda vez que ele realiza a roda de conversa com as usuárias do grupo de idosas. Na primeira interação, o comerciante mostrou as marcas no corpo decorrentes da cirurgia realizada na mama direita.

“Eu tive câncer de mama. A cada mil homens, um pode desenvolver a doença. Pouco se fala sobre os casos entre os homens, então, eu vim hoje para falar sobre a prevenção. Apresentar um relato pessoal e falar sobre as tecnologias e os tratamentos realizados”, contou Evandro.

A participante da roda de conversa, Maria Aparecida dos Santos, de 70 anos, teve câncer de mama aos 47 anos. Ela comemora pois não precisou realizar a mastectomia. Depois de fazer a quiomioterapia e a radioterapia e perder os cabelos, o tumor regrediu e hoje está curada.

A aposentada Maria Cícera dos Santos Silva, 62 anos, começou a frequentar o espaço há cerca de cinco anos, quando participava do grupo de mulheres. Hoje ela está no grupo de idosas. Depois de ter se recuperado de uma depressão, ela conta, com alegria, que, pela primeira vez, participa de uma atividade presencial no Cras.

“Fiquei mais de um ano sem participar das atividades, contraí o coronavírus, fiquei na depressão, mas tive o apoio da equipe do Cras que sempre me visitou. Venci a Covid-19 sempre com esperança de voltar e hoje estou aqui. O Cras é como se fosse a minha segunda família”, confessou Cícera.

Maria Cícera dos Santos Silva: ” a gente tem que aprender a lidar com esse tipo de doença”. Foto: Ascom Semas

A participar da roda de conversa, Maria Cícera, fala sobre a importância do aprendizado em combater e se prevenir de enfermidades como o câncer. “Para mim é muito importante ouvir uma palestra sobre o combate ao câncer. Não importa onde se aloje, se no seio ou no colo do útero, a gente vai aprender cada vez mais a lidar e prevenir esse problema”, acrescentou.

Para evitar aglomeração e o contágio dos usuários e da equipe, a coordenação geral dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos orientou a realização de um novo cadastro dos participantes. O intuito é acompanhar o calendário de vacinação das pessoas que são assistidas nos equipamentos sociais.

Além disso, a coordenadora do Cras, Patrícia Lima, explicou que foi preciso dividir o grupo de 80 idosas, em turmas com até 15 pessoas, para que as atividades presenciais, que são realizadas toda semana, fossem retomadas com respeito aos protocolos de segurança sanitária.

“Sabemos que se o câncer de mama for detectado no estágio inicial, as chances são maiores de evitar a mastectomia. Fazer exames periódicos é imprescindível e foi isso que buscamos mostrar hoje”, pontuou a coordenadora.

Cras Pitanguinha

Já no Cras Pitanguinha, a palestra com as mulheres do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos abordou sobre o autocuidado e a prevenção ao câncer de mama. 

“Muitas vezes, as mulheres, cuidam de toda a família e esquecem de si, devido a correria do dia a dia. Daí, a importância de conversarmos sobre a prevenção ao câncer de mama e ainda falarmos sobre a superação de cada pessoa presente para entendermos sobre o relacionamento social e emocional de cada usuária”, detalhou a coordenadora do Cras Pitanguinha, Gal Souza.

Cícero Rogério/Ascom Semas

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