Assistência Social orienta barraqueiros da orla sobre combate ao trabalho infantil

Equipes do Peti Volante e Seas estão atuando em parceria com o Cerest para coibir a prática de violação dos direitos da criança e adolescentes

A fim de conscientizar e identificar casos de trabalho infantil na orla marítima da capital, a Coordenação Geral de Enfretamento ao Trabalho Infantil da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) iniciou nesta terça-feira(14) uma ação educativa com barraqueiros.

A equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti Volante) e do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) estão trabalhando com a parceria do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) do município para coibir essa prática que viola os direitos de crianças e adolescentes.

Segundo  a  coordenadora do Peti, Vitória Ferreira, o objetivo dessa ação é de sensibilizar os barraqueiros para não contratarem crianças e adolescentes, além de identificar casos de trabalho infantil  oferecendo os encaminhamentos necessários. “Essa parceria com o Cerest é fundamental para aproximar os ambulantes da causa maior que é fortalecer e somar  forças em favor das crianças e adolescentes, combatendo o trabalho infantil”, explicou a coordenadora.

A ação educativa acontecerá todas às terças-feiras na orla de Maceió. Foto: Ascom Semas

A ação educativa acontecerá todas as terças-feiras na orla de Maceió, até o mês de dezembro e se intensificará na alta temporada, período  caracterizado pelo aumento  do número de crianças e adolescentes envolvidos com o trabalho infantil.

A dona de barraca, Elaine Cristina, recebeu orientações da equipe da Semas. “É muito importante esse tipo de ação para que nós barraqueiros, fiquemos informados e possamos contribuir também fazendo a nossa parte no combate ao trabalho infantil”, disse a ambulante.

A dona de barraca, Elaine Cristina recebeu orientações. Foto: Ascom Semas

As crianças da capital caracterizadas em situação de exploração são encaminhadas, pela Semas, aos Núcleos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e inseridas no Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo federal. As medidas protetivas também incluem diálogo com os pais.

Durante a ação, a equipe do Cerest aplicou um questionário sobre saúde do trabalhador junto aos ambulantes para a formulação de políticas públicas para esse público. “Após a aplicação dos questionários faremos  um trabalho de promoção, prevenção e vigilância”, afirmou Sthefane Mello, coordenadora geral do Cerest.

Vanessa Napoleão / Ascom Semas

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