“VEREADOR BLOGUEIRINHO” – Revoltados, agentes de saúde se unem contra mentiras de Abimael Pessoa

Na última sessão da Câmara de Vereadores de Murici aconteceu algo inusitado: agentes de saúde pediram a palavra para rebater as mentiras e afirmações preconceituosas espalhadas nas redes sociais pelo parlamentar Abimael Pessoa.

Dezenas de agentes estavam presentes e Isabel Moura foi uma das que se pronunciou usando a tribuna.

Com muita segurança e calma nos argumentos ela disse que: “o agente de saúde é uma categoria de trabalhadores que não aceita ser achincalhada por um vereador que promove a mentira, a fakenews e o desrespeito nas redes sociais contra quem trabalha de maneira dedicada ao seu semelhante”. “Nosso trabalho é de absoluta utilidade pública e isto é a população que reconhece ao abrir as portas de suas casas para nós entrarmos. Isso não é para qualquer um”, afirmou Isabel.

Indignada com a atitude de Abimael e com o dedo apontado para o edil, Isabel disparou: “o senhor nem para blogueirinho serve pois devia estar olhando para os votos que recebeu, cuidar de trabalhar e não ficar espalhando mentiras, debochando de trabalhadores honestos que cuidam das pessoas de Murici todos os dias”.

Aplaudida e ovacionada pelos presentes, Isabel quis saber se a Câmara iria tolerar este tipo de conduta. “A eleição acabou e a Câmara de Vereadores de Murici tem a obrigação moral de dar um basta nesta situação, ou todos estão coniventes com a atitude inqualificável do vereador Abimael Pessoa”, finalizou.

Paulinha emocionou

Outra agente de saúde que falou de forma contundente foi Paula Guimarães, a Paulinha, que tocou a todos quando afirmou “não é fácil para um agente de saúde, vereador Abimael, chegar em casa depois de um dia extenuante de trabalho e ouvir o filho perguntar se é verdade que a mamãe não trabalha e tem medo de atender a população. Isto tem que acabar e vai acabar. O senhor tem que respeitar o trabalhador”.

Outro lado

O vereador Abimael Pessoa debochou dos Agentes de Saúde num vídeo em que afirma que os profissionais não trabalham e vivem de “mimimi”. Procurado pela reportagem ele não respondeu até o encerramento da matéria.

 

Botão Voltar ao topo