O caso do jovem Jhonatan de Assis, que morreu após ser espancado por um grupo de seis pessoas em Campo Alegre, interior de Alagoas, gerou tremenda revolta entre seus familiares.
O rapaz não resistiu aos ferimentos depois de ficar 15 dias em estado de coma após ser espancado. Seu corpo foi enterrado na manhã de ontem (14). A caminho do funeral do rapaz, um grupo de mais de 50 pessoas desviou o caminho e seguiram até à 75ª DP, localizado na CISP do município. É neste local onde o único acusado confesso do crime está detido.
Os familiares e manifestantes queriam tirar o agressor, que não teve seu nome revelado, de dentro da delegacia e fazer justiça com as próprias mãos.
Já dentro da delegacia, apenas um agente estava presente. O policial conseguiu afastar o grupo após pedir ajuda aos seus companheiros que estavam em serviço na rua. Após o enterro de Jhonatan, os familiares retornaram à 75ªDP para mais uma tentativa.
A Delegacia contou com reforços do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) para conseguir conter os amigos e familiares da vítima.
Um dos familiares do jovem, que não teve seu nome exposto, contou que policiais estavam ameaçando a família de Jhonatan com armas e que também sofreram ameaça de morte.
Após a quase invasão, três familiares de Jhonatan de Assis foram presos e encaminhados à 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil de São Miguel, onde foram autuados por ameaça, depredação ao patrimônio público e tentativa de arrebatamento de preso. A família foi liberada após o pagamento da fiança no valor de 3 mil reais.
