UM VÍRUS NA ALE: Davi Maia é acusado de tentar infectar sociedade com mentiras

Davi Maia critica Eduardo Bolsonaro sobre volta do AI-5 e Cabo ...

Diante das ilações apresentadas pelo deputado Davi Maia (DEM) na última quarta-feira (29) contra o Laboratório Central de Alagoas (Lacen), os deputados Silvio Camelo (PV) e Chico Tenório (PMN) vieram publicamente solicitar ao parlamentar, durante a plenária na Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (30), a comprovação dos fatos por meio de documentos.

Ressaltando que o Estado e todo o país vivem uma pandemia de proporções só registradas no início do século 19, Chico Tenório lembrou aos deputados Davi Maia e Cabo Bebeto a necessidade do exercício consciente do papel do Legislativo.

“Vamos evitar esse denuncismo desnecessário que em nada ajuda nesse momento de dificuldade em que vive o estado. Não tem sentido trazer para discussão e perdermos uma sessão toda da assembleia debatendo denúncias infundadas de ex-funcionários que estejam chateados porque foram demitidos e ficarmos aqui perdendo tempo explicando isso. Por isso que prego a união em defesa do estado de Alagoas, ajudando a superar essas dificuldades”, atentou.

Sobre as denúncias de uma suposta máquina quebrada no Lacen, Chico Tenório relembrou a Maia que o fato não deve ser tratado como inesperado e alerta que este não é momento parar apontar erros, mas corrigir e atender à demanda. “Se tem máquina quebrada, qual é a empresa que não tem uma máquina que quebra? Qual é a unidade de atendimento de saúde que não tem uma ambulância que quebra? Nosso papel é consertar rapidamente e fazer com que ela sirva à população”, esclareceu.

Sobre o mesmo questionamento, o deputado Silvio Camelo se posicionou pedindo a Davi Maia responsabilidade na apuração dos fatos. “Estamos vivendo uma guerra. É preciso se ter muita prudência, para não chegar dizendo que tem uma geladeira quebrada. Não tem geladeira, são três equipamentos. Um pode estar em manutenção não por conta do laboratório, mas por conta do Ministério da Saúde, que é quem faz a manutenção. Temos que procurar a notícia por inteiro, não se pode dar notícia pela metade”, disse.

Ainda em meio às suas denúncias falsas, Maia sugere suposto pagamento em duplicidade para os exames que estavam sendo realizados pelo Lacen, além de afirmar que existiam pessoas incapacitadas no assinando os laudos. Silvio Camelo, durante pronunciamento, atribuiu ao parlamentar o termo “deputado fake denúncia” e exigiu que fosse comprovado que existiam pessoas, de fato, incapacitadas exercendo o serviço.

“É preciso que o deputado comprove que existem pessoas incapacitadas que estão dando laudo no Lacen. Traga o documento, deputado! O pagamento em duplicidade dos exames que vossa excelência disse aqui ontem nesse plenário, é preciso que vossa excelência traga o empenho, a nota fiscal dos dois pagamentos”, desafiou Camelo.

Os anos de experiência de Chico Tenório na política possibilitaram que, em poucos minutos, o deputado “fake denúncias” fosse questionado, mais uma vez, sobre a suposta compra ilegal de quentinhas para funcionários do Lacen por meio da mãe de uma funcionária do órgão. Tenório classificou o repertório de Maia como vazio e infundo.

“Eu estou dizendo que há fake denúncia, deputado Davi, porque você diz que as quentinhas servidas ao Lacen são fornecidas pela mãe de uma funcionária, mas eu quero acrescentar para a vossa excelência que isso não existe. Então essa é uma denúncia vazia e infundada. E sim, é uma fake denúncia. Mas como vossa excelência vai ouvir hoje as duas funcionárias, peça que leve as notas fiscais que provem esse fornecimento, que leve alguma coisa que prove esse fornecimento, senão fica vossa excelência como o deputado das fake denúncias mesmo.”

E completa, “Eu fiz questão de hoje falar pra levar essa informação para que vossa excelência chegue na reunião hoje à tarde com algum documento que comprove isso, sob pena, deputado, de que, se não for comprovado, sejam processados a funcionária que lhe passou essa informação e também vossa excelência por torna-la pública”, concluiu Tenório.

Botão Voltar ao topo