NÃO TEM CONVERSA: Sindicato dos Policiais Civis anuncia greve para Natal e Réveillon

Policiais civis participarão de ato público que cobra a proposta de reajuste do piso salarial e dos itens da pauta de reivindicações nesta quinta-feira (05)

Em busca de acordos infrutíferos, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) anunciou que caso o Governo do Estado não se posicione quanto ao reajuste do piso salarial da classe, irá paralisar os serviços no Natal e Réveillon.

A categoria se reúne em grande ato público com café da manhã, nesta quinta-feira (5), em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), às 8 horas, para cobrar a proposta do Governo do Estado.

De acordo com o Sindpol, o secretário Especial de Gestão e Patrimônio, Sérgio de Figueirêdo Silveira, havia se comprometido de realizar duas reuniões com eles, uma novembro e outra na primeira semana de dezembro, para dar resposta às reivindicações dos policiais civis. Entre elas estão aumento do piso salarial, a compensação financeira com o aumento da carga horária de 30 para 40 horas, a verba de vestimenta, a periculosidade, a unificação de carreiras pela base com a nomenclatura Oficial Policial Civil (OPC), o Serviço Policial Voluntário (SPV) e revisão do Plano de Cargos Carreiras e Subsídios da Parte Permanente.

As reunião não foram agendadas, aumentando o descontentamento da categoria. Ainda segundo eles, nesse período, o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, entrou em contato várias vezes com a chefe de Gabinete da Seplag, Emanuelle Nogueira, mas não obteve resposta quanto às reuniões com o secretário.

Tendo em vista a indefinição por parte do Governo, a diretoria do Sindpol decidiu realizar grande ato público para os agentes e escrivães mostrarem a indignação com a desvalorização da categoria, que é a única da segurança pública com nível superior que recebe o pior piso salarial em Alagoas. Além disso, o soldado da Polícia Militar, categoria de nível médio, está recebendo salário maior que o piso salarial dos agentes e escrivães. Os delegados também obtiveram 29% de reajuste salarial neste ano, e nada foi concedido aos agentes e escrivães que já acumulam perdas salariais de 16% no governo Renan Filho. (Com Sindpol)

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