DIFAMAÇÃO DE ADVOGADA – Provas contra Tutmés Airan vão para o CNJ

O ministro Mauro Campbell Marques irá compartilhar com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) as provas produzidas nas ações penais que tramitam no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan.

A decisão do ministro é da última segunda-feira, 16. Airan é acusado de difamar a advogada Adriana Mangabeira Wanderley a chamando de vagabunda. O magistrado também é acusado de ter negociado uma sentença envolvendo a Braskem.

Tutmés teve adiado de ontem (18) para a próxima segunda (23) o julgamento das ações penais 886/DF e 914/DF, pela Corte Especial.

“No caso dos autos, verifico que, além de demonstrada a pertinência das provas aqui coletadas para instruir a referida reclamação disciplinar, houve contraditório em relação às referidas evidências, razão pela qual não há óbice para o deferimento do pedido sub examine. Portanto, defiro o pedido e determino o compartilhamento junto ao Conselho Nacional de Justiça”, decidiu o ministro relator das ações penais contra Tutmés.

Atualmente, Adriana Mangabeira Wanderley vive sob medida protetiva e representa a si mesma como advogada nas ações penais. Tanto Adriana quanto o desembargador preferem não dar declarações à imprensa sobre o assunto.

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