NÃO PARA: Nova denúncia aponta que Gilberto Gonçalves desembolsará mais milhões para continuar no cargo

Constantes alvos de denúncia, o prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves, parece estar amedrontado em ter que deixar o cargo novamente. Isto porque, de acordo com informações obtidas pelo Portal A Notícia, Gonçalves já teria anunciado que gastaria o que fosse preciso para manter seu cargo de gestor no município, segundo os denunciantes Kléber Malaquias e Helder de Rio Largo.

Cassado no dia 17 de julho, ele voltou ao cargo no dia 26 de julho. A volta foi em cumprimento de decisão, proferida pelo presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Tutmés Airan.

Questionados pela reportagem do A Notícia, a maioria dos desembargadores do TJ preferiu não se manifestar, como Celyrio Adamastor. Outros, não retornaram o contato.

A ação que levou Gilberto Gonçalves de volta à gestão do município, no entanto, deixou claramente confirmada a denúncia feita pelo portal: em áudio, o gestor afirma que gastaria cerca de R$6 milhões para pagar à justiça e ter seu cargo de volta. Com cargo de volta por determinação judicial, GG continua com a pulga atrás da orelha, afinal, sabe dos crimes que cometeu e de que maneiras eles podem ser punidos.

Por isso, mais uma vez, afirmou que gastará o que for necessário para se manter na prefeitura do município.

Gilberto Gonçalves teve seu mandato cassado após, por 10 votos a 1, o Legislativo Municipal decidir que ele era culpado por nomeações irregulares dos filhos, que contrariam a legislação, e pelo uso irregular da máquina pública.

DECISÃO DO TJ

Mesmo com tragédia anunciada, Tutmés Airan afirmou que o afastamento irregular de agente político do cargo para o qual foi eleito afronta os princípios constitucionais.

“Concedo o pedido de suspensão referente à decisão proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Largo nos autos do Mandado de Segurança n.° 0700877-45.2019.8.02.0051, atribuindo efeito ativo à presente decisão em sede de suspensão de segurança”, destacou o desembargador.

O magistrado disse ainda que a decisão: “Também ofende a ordem pública por representar uma desordem pública e descontinuidade administrativa de todos os projetos e planejamentos já iniciados. Isso porque a substituição do requerente de suas funções públicas também compromete a continuidade das políticas e serviços públicos prestados à população do Município de Rio Largo”.

 

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