APAGÕES: Equatorial se posiciona e apresenta plano de operacionalidade durante audiência pública

Durante uma audiência pública que aconteceu nesta quarta-feira (15), o Ministério Público recebeu a direção e equipe técnica da Equatorial Energia com o objetivo de obter informações a respeito dos problemas que têm afetado a população de Alagoas. O diretor-presidente da empresa, apresentou o plano de ação e o Ministério Público afirmou que acompanhará o seu desenvolvimento.

Estavam presente na reunião o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, e os promotores de Justiça, Delfino Costa Neto e Max Martins, do Núcleo e Promotoria de Defesa do Consumidor. O chefe ministerial focou no problema, considerado por ele bastante delicado, sob a expectativa de que soluções sejam encontradas o mais rápido possível.

“A preocupação do Ministério Público é com todos os danos causados à população alagoana por conta das quedas constantes de energia que têm causado grandes prejuízos, a exemplo da queima de bombas nos municípios, interrupção de aulas, como do atendimento em hospitais públicos e postos de saúde. Muitas unidades de saúde perderam lotes de vacina e suspenderam atendimento e há muitas denúncias em relação aos serviços da empresa”, ressalta Alfredo Gaspar.

Quando questionado sobre a tarifa cobrada e reajustes, o diretor-presidente da Equatorial, Humberto Soares explica que não haverá mais aumento nas tarifas. “Antes o reajuste era feito no mês de setembro, o último ocorrendo em 2018, mudamos para maio já com a redução prevista e garantimos que, em 2019, não haverá mais aumento nas tarifas, o que ocorrerá no mês escolhido, no ano seguinte”, afirma Soares.

Sobre a audiência pública e o que poderiam repassar à população, ele mencionou algumas ações e garantiu que a empresa se empenhará para melhor atender.

“A Equatorial assumiu há dois meses e já havíamos estudado a necessidade de investimentos e de gestão no estado de Alagoas e precisamos desse um mês para confirmar toda demanda. Hoje viemos apresentar os primeiros planos efetivos de investimentos e de melhoria do fornecimento de energia no estado”, explica o presidente da Equatorial.

O coordenador do Núcleo de Defesa do Consumidor, promotor de Justiça, Delfino Costa Neto, lembra as falhas da Eletrobras a respeito de não colocar em prática medidas anunciadas, enfatizando que um crédito foi dado a Equatorial.

“Eles ofereceram programa de ampliação e investimentos, mas podemos dizer, popularmente, que já somos vacinados por conta da empresa anterior cujas promessas levaram cinco anos sem que nada fosse cumprido. Como é uma nova empesa, estamos com a esperança que dê um pontapé, por isso que durante o inquérito civil público resolvemos acompanhar para averiguar se tudo que foi apresentado será cumprido”, declara o promotor Delfino. (Assessoria)

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