A Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), e a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) iniciam nesta terça-feira (23), às 9h, uma vistoria em bares e restaurantes. A ação é uma segunda etapa da Operação Rede Limpa e visa conscientizar os empresários sobre as adequações necessárias nas caixas de gordura dos estabelecimentos.
Inicialmente, o trabalho será concentrado no bairro da Jatiúca, entre as Avenidas Álvaro Calheiros e Dr. Antônio Gomes de Barros, ponto de grande concentração de empresas de alimentação e, por consequência, onde há prejuízos na rede de esgoto da Casal, uma vez que a gordura em excesso é a grande vilã para obstruções nas tubulações.
As equipes irão percorrer os empreendimentos verificando três situações: se existe ou não a presença da caixa de gordura, se há o dimensionamento adequado para quantidade de refeições servidas e se a limpeza está sendo realizada no tempo correto.
A ação será educativa e prevê a vistoria de aproximadamente 180 estabelecimentos comerciais. Em casos de irregularidade, os proprietários serão notificados para efetuarem as intervenções necessárias.
A gestora da Sedet, Rosa Tenório, destaca a importância da ação conjunta com a Casal. “É uma parceria que traz benefícios para todos. Na semana passada, nossos fiscais ambientais participaram de um treinamento teórico e prático sobre a regularização nas caixas de gordura. As equipes vão trabalhar integradas nesta operação”, explica.
O presidente da Casal, Clécio Falcão, destaca a importância da ação para o bom funcionamento das redes coletoras e para evitar entupimento e transbordo de esgoto nas ruas. “Por essa razão, este ano já enviamos 21 mil correspondências a condomínios residenciais e 230 a bares e restaurantes da região explicando a necessidade de adequar a caixa de gordura. É uma ação preventiva e que traz benefícios para a sociedade e para o meio ambiente”, explicou Clécio Falcão.
O Código de Meio Ambiente de Maceió proíbe o lançamento de gordura na rede coletora de esgoto ou de drenagem, já que o resíduo é um dos principais causadores de obstrução nessas tubulações. “Se a caixa de gordura não estiver funcionando, ela vai direto para rede de esgoto, formando uma cola na parede da tubulação, impedindo o fluxo do efluente e causando extravasamentos que correm pela linha d’água, seguindo para a rede de drenagem e desaguando na praia”, explica o assessor técnico da Sedet, Leonardo Novaes. (A Notícia com Assessoria)
