Eletrobras: Equatorial arremata a Ceal com oferta de índice combinado

A Equatorial Energia arrematou a Ceal, da Eletrobras, ao oferecer um índice de deságio combinado de zero, sem abrir mão da flexibilização das perdas não técnicas e também sobre os recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) que a distribuidora terá direito a receber na próxima revisão tarifária.

Essa foi a última distribuidora da estatal a ser privatizada. A venda da companhia marca a conclusão do processo de desinvestimentos da Eletrobras no setor de distribuição, conduzido pelo presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, desde que assumiu o cargo, em julho de 2016. Na época, o governo já tinha anunciado que a Eletrobras venderia as distribuidoras, mas ainda não havia modelo proposto.

Pelas regras do leilão, o comprador da Ceal terá a obrigação de fazer uma capitalização imediata de R$ 545,7 milhões na companhia. Em 31 de dezembro de 2016, a distribuidora tinha passivos de curto prazo no total de R$ 516,4 milhões, e passivos de longo prazo de R$ 1,88 bilhão. Nessa data-base, o patrimônio líquido da Ceal era negativo em R$ 578,8 milhões, e os prejuízos acumulados equivalentes a R$ 1,25 bilhão. O endividamento total da companhia era de R$ 1,4 bilhão.

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