Collor ignora demissões e deixa jornalistas sem rescisões e FGTS

Os Jornalistas demitidos da Gazeta de Alagoas estão denunciando as irregularidades trabalhistas cometidas pela empresa nos últimos anos. Segundo informações que circulam entre os profissionais da área, Fernando Collor não depositava o FGTS dos funcionários desde 2006.

Além disso, muitos jornalistas foram surpreendidos por nunca terem recebido o benefício. Os profissionais revelaram ao Sindicato de Jornalistas de Alagoas uma série de práticas da empresa, que também já informou não ter recurso para pagar as rescisões.dos demitidos.

Por parte de alguns jornalistas uma fiscalização deveria ocorrer todos os anos para averiguar o cumprimento dos direitos trabalhistas, o que não foi feito.

Apesar de toda situação decadente, o Senador da República, Fernando Collor não parece estar preocupado, já que vive em viagens, mansões e com seus diversos carros.

Na tarde desta quarta-feira (5), uma audiência foi marcada com a direção do jornal em busca de solução para o pagamento de direitos trabalhistas, na Procuradoria Regional do Trabalho.

Ao termino da reunião, a direção alegou não ter dinheiro. O problema, é que existem jornalistas demitidos sem o FGTS, o quê prejudica a busca pelo seguro-desemprego.

Nesta quarta, os jornalistas que sobraram na redação foram avisados que todas as gratificações foram cortadas. Isso significa que editores e repórteres receberão o mesmo salário, sem acréscimo.

Para prestar apoio aos profissionais, a direção do Sindicato de Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) pendurou uma faixa na passarela do Cepa, na Avenida Fernandes Lima, Farol, denunciando a situação.

Na faixa foi escrito: “Gazeta de Collor faz demissões em massa, deixa trabalhadores sem indenizações!”.

Após o encontro de hoje, uma nova audiência foi marcada para até 10 dias ou antes se houver acordo entre as partes.

Nos próximos dias, o Sindicato dos Jornalistas também deve decidir sobre judicialização de ações individuais ou coletivas. Como a empresa está com os bens penhorados, principal discussão é que as ações sejam individuais.

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