Reitoria da UFPE aciona polícia para investigar ameaças discriminatórias a docentes

Após tomar conhecimento de ameças sofridas por alunos e professores, a reitoria da Universidade Federal de Pernambuco acionou a Polícia Federal e Ministério Público Federal nesta quarta-feira (7) para investigação.

Através de uma carta, alunos e professores são chamados de “veados”, “comunistas”, “feminazis”, “invasores”, “prostitutas”, “degenerados” e “defensores de travecos”. Os professores mencionados abordam em suas aulas questões de gênero, políticas de drogas, desigualdades, violência e conflitos sociais.

A carta, conforme relato de professores, foi colocada inicialmente por baixo da porta do Diretório Acadêmico de História e colada em alguns pontos.
Ao perceberam que se tratava de uma ameaça, alunos arrancaram o papel da parede, mas o texto viralizou rapidamente no WhatsApp.

Na manhã desta quarta-feira, o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, informou que já foi instaurada uma sindicância, com apoio da segurança institucional da universidade, para investigar as ameaças.

“Os ataques dirigidos a nós são, fundamentalmente, ofensas às várias e desejáveis formas de afirmação da cidadania brasileira, à autonomia da universidade pública, às liberdades civis e à democracia”, relatou.

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