TRE multa dono do “Bolsomóvel” em R$ 5 mil por propaganda ilegal

Em sessão ocorrida nesta tarde, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), condenou o médico ortopedista Diego Eugênio de Moraes Calheiros a pagar uma multa na ordem de R$ 5 mil por extrapolar os limites da propaganda eleitoral durante o pleito passado. Devido ao comportamento explosivo do médico, como ele demonstrou durante toda a campanha, a sessão ocorreu com o acompanhamento de homens do Batalhão de Radiopatrulha.

Durante a campanha eleitoral, o médico foi exagerado nas redes sociais na defesa do então presidenciável Jair Bolsonaro, a quem ele chama de “Bolsomito”. Numa das postagens, ele se queixou do fato de o Ministério Público Eleitoral (MPE) ter lhe notificado, através da placa do carro, o Honda Civic Coupe SI, na cor laranja e placa PAG-0804/AL. Este carro ficou conhecido no Estado como “Bolsomóvel”.

Naquela oportunidade, o Ministério Público Eleitoral deu um prazo de 24 horas para total retirada dos adesivos. Diego Eugênio deveria retirar os adesivos e comprovar a obediência à legislação. Diego Eugênio criticou a atitude da procuradora eleitoral responsável pela notificação, confrontando a autoridade eleitoral.

Na última sexta-feira, Dia de Finados, Diego Eugênio deu uma festa em sua casa, no Residencial Jardim Europa, para comemorar a vitória do ídolo dele, o presidente eleito Jair Bolsonaro. Ele saudava a chegada dos convidados soltando bombas, cujo barulho assustaram e incomodaram os moradores do residencial de classe média alta.

Mas ele não atendeu aos apelos dos moradores e continuou sua festa particular com os estampidos das bombas. Até que a Polícia Militar foi acionada, esteve no local e os policiais conversaram com Diego Eugênio. Após a conversa, os PMs foram embora e a festa continuou na casa do cabo eleitoral, sem maiores consequências.

Diante deste comportamento, o Pleno do TRE solicitou a presença da RP na sessão desta tarde. Mas, ao contrário de outros dias, Diego Eugênio estava mais calmo. “Desta vez, ele ficou pianinho. Não falou nada agressivo contra os magistrados”, disse um policial da RP deslocado para fazer a segurança das autoridades eleitorais.

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