Filho de Adelmo Pereira é investigado por “roubo” de gado

Acontece nesta quarta-feira, 7, audiência de conciliação na 9ª Vara Cível de Arapiraca, presidia pelo juiz André Avancini D’Ávila, sobre disputa entre herdeiros pela fortuna do empresário e agropecuarista Adelmo Pereira, mais conhecido como Adelmo do Junqueiro, falecido em outubro de 2016.

A trama gira em dois núcleos: os cinco filhos do primeiro casamento de Pereira contra as três filhas provenientes de duas relações extraconjugais, além do primogênito que o empresário teve antes de se casar – todos reconhecidos como herdeiros pela lei.

O antagonista desta história seria o ex-candidato a prefeito por Craíbas, José Teófilo Pereira, filho de Adelmo, fruto do casamento com a matriarca e viúva Margarida Barroso Pereira. Ele está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Porto Real do Colégio pelos crimes de apropriação indébita referente a venda de gado do espólio.

Para praticar o crime, José Teófilo usa Guias de Trânsito Animal (GTAs) em seu nome e de sua propriedade, a Fazenda Timboto, localizada em São Brás. Ou seja, ele retira o gado pronto para abate da fazenda do pai falecido e vende como fosse de sua propriedade sendo que os lucros da venda do rebanho bovino deveriam ser repartidos entre os herdeiros. O que não acontece.

De acordo com denúncia que chegou ao A Notícia, no dia 19 de outubro de 2016, José Teófilo só tinha sete cabeças de gato para o abate. E entre outubro de 2016 a setembro de 2018, o rebanho de Teófilo se tornou superior a 1.100 bovinos.

Uma das provas do golpe seria que o gado que está sendo levado para abate tem a marca AP, iniciais de Adelmo Pereira. Além desse crime, a família “oficial” de Pereira teria criado uma empresa para centralizar a administração do espólio lesando os outros herdeiros.

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