CNI se manifesta contrária à formação do “superministério da economia” em 2019

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) se manifestou contrário a possibilidade de extinção do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, já que ainda na terça-feira, o coordenador de economia da campanha de Bolsonaro, Paulo Guedes, confirmou a fusão das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio. Guedes é apontado como futuro ministro da Economia no próximo governo.

O presidente da CNI, Robson de Andrade, reiterou o posicionamento da instituição contra a extinção da pasta da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, enaltecendo que o setor industrial é de grande importância para o Brasil, por ser responsável por 21% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional e pelo recolhimento de 32% dos impostos federais.

“Nenhuma grande economia do mundo abre mão de ter um ministério responsável pela indústria e pelo comércio exterior forte e atuante”. Andrade enfatizou que tirar um ministério específico para o setor é ir na contramão da tendência de países como Inglaterra e Estados Unidos que, segundo ele, têm reforçado sua política industrial.

Antes mesmo do segundo turno das eleições, a criação de um “superministério” da Economia já era uma possibilidade prevista no programa de governo do PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro.

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