O deputado federal Givaldo Carimbão disse nesta quarta (24), que rejeita o voto no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e que também não votaria em Fernando Haddad (PT), porque a vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), é favorável ao aborto, ideologia de gênero, dentre outros temas.
Em nota ele declarou seu voto em branco e justificou porque não irá votar no indicado por Lula à presidencia. “Não votei nele no primeiro turno e não votarei no segundo, continuo fazendo política com as minhas convicções. Sua vice, não me representa. Ela é a favor do aborto,da eutanásia, do casamento entre pessoas do mesmo sexo, da ideologia de gênero, estes valores pra mim são inegociáveis”, declarou.
Como católico, Carimbão diz ser contrário as ideias de Manuela. Isso porque ele segue rigorosamente os preceitos da religião, quem não lembra de quando enfrentou o Ministério da Cultura em defesa dos católicos?
Assim como as ideias de Manuela D´Ávila do PCdoB, o PT também possuí política pró-aborto. Um texto que pode ser encontrado no site do partido, intitulado de : Aumento da bancada conservadora ameaça debate sobre o aborto”, evidencia a ideologia.
Na nota nomeada de “Perdi a eleição, mas não a dignidade”, ele conta que sua trajetória de 30 anos de mandatos consecutivos, foi marcada nos movimentos populares e sociais, enfrentando os poderosos. Ele aproveitou para relembrar como viveu no Regime Militar de 64, quando conviveu com inocentes torturados, citando Selma Bandeira como exemplo.
Carimbão disse ainda que enfrentou o Exército como muitos Alagoanos para reestabelecer a governabilidade democrática no Estado, após a retirada do Suruagy, e que defendeu Lula para presidente, não se arreprendendo, mesmo após o surgimento de acusações contra ele.
“Trabalhei, lutei e votei no Lula para presidente e não me arrependo, pois para mim foi o melhor presidente para os pobres dessa nação. Se cometeu alguns erros, pague por eles. Votarei nele mil vezes, se for candidato, esta é a minha convicção.”, relembrou
