Do impresso – Substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, Fernando Haddad, chegou ao segundo turno com 32 processos, que vão de suposto recebimento de dinheiro no âmbito da Lava Jato a denúncias por improbidade administrativa e superfaturamento de obras.
De acordo com a publicação da Revista Isto É, “Fernando Haddad não foi escolhido pelo presidiário Lula para substituí-lo na corrida presidencial por acaso”. A revista ressalta que o presidenciável “carrega o mesmo DNA dos malfeitos de seu padrinho político encarcerado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde abril”.
O candidato petista é um dos “campeões da ficha de ilícitos cometidos na vida pública”. Nessa “extensa folha corrida”, diz a revista, “Haddad, já é réu em dois processos, é acusado de receber dinheiro de caixa dois de empreiteira condenada na Operação Lava Jato, denunciado por crimes de improbidade administrativa, suspeito de superfaturamento de obras e serviços, acusado pelo desvio de recursos e até da aplicação ilegal de dinheiro público”.
Não bastasse seu envolvimento direto em inúmeras irregularidades, prossegue a revista, o presidenciável do PT se cercou na campanha rumo ao Palácio do Planalto, a mando de Lula, de assessores e coordenadores igualmente processados por crimes no Petrolão, dando indicativos concretos de que o partido reativará – num eventual futuro governo – a máquina de corrupção azeitada durante os 13 anos de PT no poder”.
Como desdobramento da Operação Lava Jato, o ex-prefeito é acusado, de acordo com a revista, de ter recebido, em 2013, R$ 2,6 milhões da Construtora UTC para o pagamento de uma dívida contraída junto a gráficas. O dinheiro supostamente não foi contabilizado e teria chegado ao PT por meio do doleiro Alberto Youssef, segundo delação do ex-presidente da empreiteira Ricardo Pessoa.
Como contrapartida, a Constran, do grupo UTC, teria ganho uma licitação de R$ 417 milhões promovida pelo prefeito para a construção de um terminal rodoviário em Itaquera, de acordo com denúncia do promotor Marcelo Mendroni.