A Presidenciavel, Marina Silva esteve em Alagoas nesta segunda. Durante entrevista em uma rádio da capital ela apresentou propostas e enalteceu o discurso de combate a corrupção.
Ela disse na oportunidade, que defende o fim da reeleição e uma reformulação da reforma tributária. Para isso ela pretende mobilizar os prefeitos para que a ideia saia do papel. “Vamos estar dialogando com o Congresso e mobilizando prefeitos, porque a proposta é ótima para eles, já que descentraliza recursos”.
Na área das políticas públicas, a candidata também afirmou que pretende aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS) e criar 400 regiões com autoridade sanitária que, em parceria com Estados e Municípios, vão gerir alguns dos serviços, além de recuperar a Saúde da Família e a distribuição de remédios.
Para estimular a geração de emprego e renda, a aposta vai em turismo e energia. Neste caso, a informalidade se resolve dando oportunidade de trabalho. Vamos criar processos simplificados e favorecer os contratos de trabalho, mas não como Temer fez com a reforma, e gerar empregos com turismo, geração de energia”, falou.
A candidata também falou sobre privatizações e garantiu que, se eleita, não privatizará o Banco do Brasil e a Caixa, que são empresas públicas fundamentais para o País. Disse ainda que pretende apostar em energia limpa, mas vai rever as negociações em torno da Eletrobras.
“É como se estivesse vendendo a prata da casa para ir almoçar fora. A privatização da Eletrobras é para pagar o rombo do governo. Não se pode vender um ativo importante da sociedade brasileira sem dizer qual é o plano”.
Questionada a respeito da criação de novos municípios, já que cerca de 400 distritos e bairros esperam hoje uma lei federal que autorize que virem cidades -, Marina Silva se mostrou contrária à ideia. Segundo ela, medidas do tipo muitas vezes são frutos de “politicagem”.
