O Supremo Tribunal Federal decidiu absolver o senador Renan Calheiros (MDB-AL) da acusação que o condenava por apropriação de dinheiro público. Os ministros disseram que não haviam provas suficientes para condenação.
Para quem não se lembra, a ação penal foi aberta a partir do caso Mônica Veloso em 2007, quando o senador foi alvo de acusações de que uma empreiteira pagava a pensão da filha que ele teve com a jornalista. Na época, Renan respondeu processo no Conselho de Ética e renunciou à Presidência do Senado
Ainda segundo a PGR, ele chegou a usar dinheiro da verba indenizatória do Senado, entre janeiro e julho de 2005, para pagar a locadora sem que a empresa tivesse prestado serviço.
Em relação a esses documentos, Renan foi acusado dos crimes de falsidade ideológica e documento falso. No entanto, o Supremo não aceitou a denúncia sobre esse tema, porque entendeu que houve prescrição.
Após a absolvição, Renan disse que o julgamento encerrou um momento difícil de perseguição e acusações contra ele, que segundo ele ocorreu num período de 11 anos.
“Por causa dessa ação, tornaram-me réu, quase fui afastado da presidência do Senado e fui retirado da linha sucessória da Presidência da República, foi um massacre pessoal, familiar, moral, psicológico e institucional”, completou.
A decisão segundo ele lhe tirou um peso dos ombros, e o fez acreditar na justiça para seguir em frente.