Após ataque de hackers, grupo de mulheres contra Bolsonaro é reativado

A página de Facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, criada por eleitoras que rejeitam o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), foi restaurada no início da tarde deste domingo (17), após ser hackeada.

O grupo, que havia sido criado há duas semanas e reuniu 2 milhões de mulheres de participantes, teve o nome mudado no ataque para “Mulheres com Bolsonaro #17”.

A foto de capa da página foi alterada para uma foto de Jair Bolsonaro com uma bandeira do Brasil. As administradoras do grupo foram excluídas da página, uma delas teve os dados hackeados e registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Vitória da Conquista.

O caso será investigado pelo Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos da Polícia Civil da Bahia.

Em nota, o Facebook informou que suspendeu o grupo da rede social online após o ataque dos hackers. Um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), desqualificou a criação do grupo contra o candidato. Ele disse que a página inicialmente era de teor cômico e teve seu nome alterado para a crítica ao presidenciável.

No entanto a informação foi desmentida pelo próprio porta-voz do Facebook, que atestou o fato de ela ter sido iniciada no dia 30 de agosto.

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