Denúncia: eleição do Sinteal foi suspensa por lista de “eleitores anônimos e mortos”

Durante uma audiência realizada na 9° vara do Trabalho de Maceió nessa segunda (03), a professora Enaura Fernandes representando a Chapa 2 “Unidade, Resgate e Ação “ do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas – Sinteal, denunciou que houve falta de isonomia no tratamento das chapas e uso político da máquina pela Chapa 1.

Dentre as irregularidades constatadas, a Juíza Alda de Barros verificou que na lista de eleitores haviam várias pessoas sem identificação, e ainda constava o nome de mortos. Além disso, houve atraso na entrega na lista de filiados para a Chapa 2.

” A liberdade sindical deve ser entendida como o amplo acesso aos cargos de direção das entidades, garantindo os direitos de informação e lisura no processso. Ficou bem claro diante da documentação apresentada e das manifestações das partes, a utilização da máquina”, disse a juíza.

Por conta disso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) suspendeu a eleição para o marcada para o dia 04 e 05 de setembro e determinou uma nova data: 09 e 10 de outubro. com a prerrogativa de que o pleito ocorra com a Comissão Eleitoral constituída por representantes indicados pela Justiça do Trabalho. Ficou definido que o presidente da comissão será Américo Albuquerque, Oficial de Justiça Federal

O MPT esclareceu que a suspensão se deu para alcançar mais transparência no processo eleitoral, depois de constatar, por meio de provas que a Comissão Eleitoral destituída estava beneficiando a Chapa 1 “Luta, Unidade e Compromisso”, chapa que comanda a unidade há mais de 30 anos.

Veja decisão judicial na íntegra:

Botão Voltar ao topo