Marina diz que baixo crescimento é reflexo da falta de credibilidade do país

A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, afirmou que o baixo crescimento da economia brasileira no segundo trimestre divulgado nesta sexta-feira reflete a falta de credibilidade dos investidores nacionais e externos no país.

“Temos que adquirir credibilidade porque boa parte dos investimentos não acontece por falta de credibilidade, que gera insegurança muito grande, e o país não conta com o investimento externo e não tem o interno”, disse a ex-ministra a jornalistas após palestra na Casa Firjan, no Rio de Janeiro.

“Todos estão esperando para ver quem vai ser o presidente. Qualquer métrica de crescimento dependerá da resposta que será dada nas urnas”, acrescentou.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais cedo nesta sexta-feira que a economia do Brasil cresceu 0,2 por cento ante o primeiro trimestre de 2018, e teve alta de 1,0 por cento em relação ao mesmo período de 2017, afetada pela greve dos caminhoneiros de maio, a alta do dólar e da inflação e as incertezas causadas pelo processo eleitoral.

A candidata da Rede aproveitou para atacar os governos do PT, especialmente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, e usou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como alvo.

Segundo Marina, a conduta do banco de fomento precisa mudar para deixar de privilegiar seus empréstimos a pequenos grupos que ela denominou de “amigos do rei”.

“Na gestão pública você tem que ser transparente, e 1 trilhão para os amigos do rei não pode. Não pode captar recursos à Selic e emprestar para os amigos do rei a 4 ou 5 por cento de juros, não pode” disse. “O BNDES não pode ser utilizado pelos que já tem, já são e já podem, sem critério”.

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