Serviços em crise: mais de 400 mil pessoas perderam emprego em 2015

Dados da Pesquisa Anual de Serviços, apontou que o setor de serviços não financeiros a exemplo de manicure, bares e restaurantes tinha em 2016 mais de 1 milhão de empresas ativas e foi responsável pela ocupação de 12,3 milhões de pessoas, uma média de 9 pessoas por emprego.  De 2015 a 2016, o setor de serviços perdeu 410 mil postos de trabalho. 

No entanto, como consequência direta da crise, o estudo contabilizou 410.489 postos de trabalho a menos do que em 2015, uma queda de 3,2%. O segmento que mais contribuiu para esses resultados foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, que possuía a maior participação no pessoal ocupado, e que fechou entre 2015 e 2016 com recuo de 3,5% no número de postos de trabalho.

Se o rendimento médio por trabalhador foi de R$ 2.048 em 2016, foram as empresas dos serviços de informação que registraram a maior média salarial, com R$ 4.119 mil, enquanto os serviços prestados às famílias apresentaram a menor média: R$ 1.288 mil.

Em relação à massa salarial, serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram a maior participação, respondendo por 35,8% da massa salarial do setor de serviços.

A maioria das empresas tinha também como principal atividade os serviços profissionais, administrativos e complementares, que absorviam 32,1% do total dessas empresas, seguido pelos serviços prestados principalmente às famílias (30,0%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (14,7%);

 

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