Após uma assembleia realizada com mais de 900 servidores, foi a vez do auditório da Associação Comercial ficar repleto de trabalhadores. Na oportunidade, eles fizeram suas reivindicações e pressionaram os vereadores durante sessão plenária da Câmara Municipal de Maceió.
Ainda hoje a categoria decidiu que a greve continuará por tempo indeterminado e determinaram que iriam pleitear a não votação do projeto hoje, já que algumas reuniões de conciliação ainda não ocorreram.
A Câmara Municipal de Maceió por sua vez, se comprometeu mais uma vez em não colocar em votação a o projeto que reajusta em 3% os salários dos servidores de Maceió até o resultado de uma reunião de conciliação entre a categoria e a prefeitura, marcada para a próxima semana, no Tribunal de Justiça do Estado.
O presidente da Câmara Kelman, enfatizou que o Legislativo não tem poder para dar ou retirar percentual de aumento para os servidores, mas lembrou que é necessário que a sociedade e os próprios trabalhadores lembrem que o nosso compromisso é tentar buscar o melhor caminho para o impasse.
Na semana passada, foi debatido em uma reunião com o prefeito Rui Palmeira um aumento maior para os servidores, mas o gestor foi taxativo em dizer que os cofres públicos só podem conceder o reajuste de 3% já anunciados.
Em greve há quase um mês, os trabalhadores viram o Executivo levar a questão para a Justiça que acabou por decretar a legalidade da paralisação e determinar que os trabalhadores mantenham as atividades funcionando em 50%, como prevê a legislação. De acordo com os sindicatos, eles não têm aumento real há quase dois anos.
A negociação se esgotou depois que não houve entendimento entre o percentual pedido pelos trabalhadores, 14%, e os 3% dados como reajuste pelo Executivo.
