Em 1989, 22 políticos concorriam ao cargo de Presidente da República, 29 anos depois pleito atingiu novamente um número alto. Em pleno 2018 já são 13 candidatos confirmados ao pleito. Neste período, somente o PSDB e o PT disputaram todas as eleições presidenciais com candidatos próprios.
Nessa perspectiva, o MDB é o partido com maior número de filiados, são 2,4 milhões espalhados por todo país. Depois que o ex-governador de São Paulo e ex-presidente do partido, Orestes Quércia, ficou em quarto lugar na disputa de 1994, o MDB transitou entre chapas do PSDB e do PT – legendas que monopolizaram as eleições desde aquele ano.
Após o lançamento do Plano Real, o tucano Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição no primeiro turno em 1994, com 54,3% dos votos. Naquele ano, o cardiologista Eneas Carneiro, conhecido pelo discurso agressivo e o bordão “meu nome é Eneas”, surpreendeu o país conquistando cerca de 4,6 milhões de votos.
Em 1998, Fernando Henrique Cardoso foi reeleito, novamente vencendo no primeiro turno, com 53% dos votos. Naquele ano, 12 candidatos participaram da eleição presidencial. As eleições de 2002 marcaram o começo da hegemonia do PT: foram quatro vitórias seguidas, todas contra o PSDB.
Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito e reeleito em 2002 e 2006. Depois, Dilma Rousseff conquistou o Palácio do Planalto em 2010 e foi reeleita em 2014, mas não completou o mandato.
Os candidatos deste ano, são o senador Álvaro Dias que foi escolhido pelos convencionais do Podemos, o Cabo Daciolo escolhido pelo Patriota que oficializou a candidatura no interior de São Paulo, Ciro Gomes indicado pelo PDT nas últimas três disputas à presidência, Além de Geraldo Alckmin do PSDB, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST), Guilherme Boulos pelo PSOL, Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda pelo MDB, o deputado federal Jair Bolsonaro de 63 anos pelo PSL, João Dionisio Amoêdo pelo Partido Novo, João Goulart Filho filho do ex-presidente do Brasil pelo PPL, José Maria Eymael pelo DC, Luiz Inácio Lula da Silva pelo PT, Marina Silva pela Rede e por fim Vera Lúcia pelo PSTU.