Para peritos criminais, voto impresso garante mais segurança

Durante audiência Pública, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais defendeu o voto impresso para complementar o sistema eletrônico, na última quinta-feira (12). A impressão dos votos foi derrubada liminarmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho, a Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o voto impresso foi movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A procuradoria-geral da República acredita que a impressão do voto, viola o direito fundamental do cidadão ao sigilo de seu voto. Já o presidente da associação dos peritos, Marcos Camargo, alega que o eleitor poderia conferir o voto depositado na urna, mas não precisaria levar o voto impresso para casa, para garantir o sigilo.

Ele acredita que a urna eletrônica – implantada de forma gradual no Brasil a partir de 1996 – trouxe rapidez e eficiência na contagem dos votos, mas ressaltou que qualquer sistema computacional tem vulnerabilidade. A fraude aconteceria  por meio da ação de hackers, de modo que até a auditoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), poderia ser hackeada.

Ele acrescentou que o TSE realiza testes públicos nas urnas, e nesses testes alguns ataques obtiveram êxito. O TSE já corrigiu essas vulnerabilidades, mas, conforme o perito, nada impede que haja novos ataques.

Botão Voltar ao topo