O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai analisar suspeitas de uso de dinheiro vivo para caixa 2 nas eleições deste ano, a condição financeira das pessoas físicas doadoras e a capacidade operacional dos fornecedores de bens e serviços destinados à campanha.
O TSE está buscando com outros órgãos de fiscalização informações declaradas nas prestações de contas dos candidatos/partidos, para então analisar a capacidade financeira das pessoas físicas no aporte das doações para a campanha eleitoral. Neste caso, o trabalho será direcionado as contas dos candidatos à Presidência da República, já que os candidatos aos demais cargos terão suas contas analisadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
A fiscalização da Justiça Eleitoral será feita a partir das informações declaradas pelos candidatos nas suas prestações de contas. Além disso, como ocorrido no último pleito, haverá um compartilhamento de informações da Justiça Eleitoral com outros órgãos do Estado, como a Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Ministério Público.
A suspeita com relação a dinheiro vivo é de que candidatos façam declaração falsa de valores guardados em casa à Justiça Eleitoral e ao Fisco. O objetivo seria, após a eleição, transformar o dinheiro em sobra de campanha ou incluir recursos de origem ilícita nos gastos eleitorais.
