O ex-presidente do Brasil, atual senador de Alagoas e pré-candidato à Presidência da República, Fernando Collor de Mello (PTC) declarou não estar arrependido de ter confiscado as cadernetas de poupança implementado por seu governo. A declaração foi dada em uma entrevista concedida à Folha de São Paulo, na última sexta-feira, 13.
Segundo o ex-presidente, a ação era uma necessidade absoluta e que “faria do mesmo jeito” se tivesse que voltar àquele momento.
“O que houve foi um bloqueio do dinheiro que circulava na economia. A inflação estava em 82% ao mês. Havia instrumentos de especulação financeiros danosos, tínhamos que criar um ambiente em que pudéssemos fazer um congelamento de preços, que é algo terrível, uma medida que a gente deve evitar o quanto possível”, completou Collor.
