Collor tem maior rejeição, com 32%; Lula tem 31%

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Collor (PTC) lideram a rejeição dos eleitores em uma eventual disputa à Presidência da República, segundo pesquisa CNI/Ibope realizada na semana passada e divulgada nesta quinta-feira, 28.

De acordo com a pesquisa, aproximadamente um terço dos entrevistados declarou que não votaria de jeito nenhum em Collor (32%) ou em Bolsonaro (32%) ou ainda em Lula (31%).

Geraldo Alckmin (PSDB) é citado por 22%, enquanto Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) são rejeitados por 18% dos entrevistados, cada um, indica o levantamento.

Cerca de um em cada dez brasileiros declara que não votaria de jeito nenhum em Rodrigo Maia do DEM (13%), em Fernando Haddad do PT (12%), em Henrique Meirelles do MDB (11%) ou em Levy Fidelix do PRTB (10%).

Já Álvaro Dias (Podemos), Manuela D’Ávila (PCdoB), Aldo Rebelo (Solidariedade), João Goulart Filho Guilherme Boulos (PSOL) e Flávio Rocha (PRB) são citados por 9%, cada. João Amoedo (Novo), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Guilherme Afif (PSD) são citados por 8%, cada um.

Eleitores que declaram que poderiam votar em qualquer um dos possíveis candidatos são apenas 2% – e os que preferem não opinar são 11%, segundo o Ibope.

A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 24 de junho, com 2 mil eleitores em 128 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%. Ela está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-02265/2018.

Desistência

Vale lembrar que o senador alagoano Fernando Collor de Mello (PTC-AL) não será mais um dos candidatos à Presidência da Republica em 2018. O anúncio foi realizado por Daniel Tourinho, presidente do PTC, partido de Collor no último dia 20.

De acordo com o comunicado oficial publicado no site do partido, a decisão foi tomada após muita discussão. “O Partido Nacional Cristão, em reunião da comissão executiva nacional, após intensa discussão interna e avaliação do cenário político brasileiro, decidiu não lançar candidatura própria ao cargo de Presidente da República”, esclareceu.

 

 

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