Davi Maia é acusado de pagar várias vezes a mesma empresa

Esquentou a sessão desta quarta-feira, 13, da Câmara Municipal de Maceió. Tudo aconteceu depois da leitura de um ofício em que o Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) e o Movimento Caras Pintadas solicitam a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar o possível uso político da Superintendência de Limpeza Urbana (Slum).

As irregularidades estariam sendo cometidas pelo ex-superintendente Davi Maia, atualmente pré-candidato a deputado estadual. A denúncia também expõe o primo de Davi, o vereador por Quebrangulo, Alfredo Medeiros Maia Filho, que ocupa chefia de gabinete do órgão. A locação de veículos oriundos do mesmo município, reduto eleitoral do pré-candidato, também foi colocada em xeque.

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Ao defender a gestão de Maia à frente da superintendência, o vereador Siderlane Mendonça pediu aos colegas cautela e que evitassem a demagogia. Já o vereador Zé Márcio cobrou que Siderlane medisse as palavras: “Não me sinto confortável pelo tom que o vereador usou, que parece querer ameaçar essa Casa”.

No meio da discussão, o presidente da Câmara, Kelmann Vieira (PSDB) também deu sua opinião sobre Maia: “Politicamente ele é meu inimigo político. Isso é claro e ele devia ter a hombridade de reconhecer que hoje somos adversários”. Vieira ainda deixou claro que Casa irá debater, com responsabilidade e imparcialidade, as denúncias que chegaram ao parlamento.

O ofício dos movimentos anti-corrupção também solicitou apurações sobre possíveis atos de nepotismo, pagamentos em duplicidade às empresas de coleta de lixo durante a gestão de Maia.

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