Pós-recessão: consumo alagoano durante a Copa será abaixo da média nacional

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que, em Alagoas, 17,5% da população irá comprar algum produto em decorrência da Copa, para a maioria no entanto, ( 82,4%)  não haverá mudança de rotina devido ao período .O desempenho do consumo alagoano durante a Copa está abaixo da média nacional, quando 24,0% das famílias brasileiras apresentam intenção de consumir itens relacionados ao Mundial de Futebol de 2018; percentual que representa menos da metade dos registros de intenções de consumo às vésperas da Copa realizada no Brasil em 2014 (50,1%).

O cenário do país, que é de recuperação da economia segue com oscilações. No trimestre encerrado em abril de 2014, por exemplo, a taxa de desemprego no Brasil era de 7,1% da população economicamente ativa, contra os 12,9%, recentemente divulgados através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Apesar disso, uma parcela dos 18 mil entrevistados disseram irão consumir alimentos e bebidas, itens de vestuário masculino, feminino e infantil e aparelhos televisores. Em todos esses casos, entretanto, as intenções atuais de gastos se mostraram menores do que aquelas relatadas antes da Copa passada.

Do universo de 17,5% da população alagoana que pretende participar ativamente, 40,5% indicaram que gastarão entre R$ 101 a R$ 200; 26% desembolsarão mais de R$ 300; 22,1%, até R$ 100; enquanto 11,5% devem gastar entre R$ 201 a R$ 300.

Analisando estes percentuais, o assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio/AL), Felippe Rocha, estima que os gastos médios serão de R$ 177,98. “Considerando a população que trabalha, segundo os dados do Caged, pelo menos 61 mil pessoas vão participar desse consumo, o que equivale dizer que, durante o período de copa circulará cerca de R$ 10.876.078,37”, avalia.

O economista lembra que, durante a Copa, empresários, trabalhadores e consumidores se unem para assistir aos jogos, ocorrendo paralisações temporárias em alguns locais de trabalho e aumentando a demanda do setor de serviços. “É um período que intensifica o consumo em bares, restaurantes e churrasquinhos, mas também movimenta depósitos de bebidas e a venda de alimentos, já que há um público que prefere assistir aos jogos em casa ou na residência de amigos”, reforça Felippe.

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