Ministério da Saúde alerta Maceió e outras 49 cidades para surto de dengue, zika e chikungunya

Um levantamento do Ministério da Saúde revelou que a cidade de Maceió e outras 49 cidades alagoanas se encontram em situação de alerta para infestação de doenças como dengue, zika e chikungunya. Segundo os dados, outros 12 municípios apresentam situação de risco.

Entre as cidades alagoanas que participaram do levantamento, Maceió teve um índice de infestação de 1,7, enquadrando-se no estado de alerta que vai de 1,0 a 3,9. Já entre 12 os municípios com alerta de risco podemos elencar Satuba com 4,4; Ouro Branco com 5,4; Arapiraca com 5,5; Major Isidoro com 5,8 e Jaramataia com 15,8;  maior índice do estado.

Além das cidades em situação de risco, o levantamento identificou 2.069 municípios em alerta, com o índice de infestação predial (IIP) entre 1% a 3,9% e 1.711 municípios com índices satisfatórios, inferiores a 1%. No total, 21 capitais realizaram o levantamento, duas capitais fizeram por armadilha e 4 não enviaram informações.

Apenas três capitais estão com índice satisfatório: São Paulo (SP), João Pessoa (PB) e Aracaju (SE). Duas capitais estão em risco: Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC). Dezesseis capitais estão em alerta: Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), Palmas (TO), Maceió (AL), Salvador (BA), Teresina (PI), Recife (PE), Brasília (DF), Vitória (ES), São Luis (MA), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM) e Goiânia (GO).

As capitais Boa Vista (RR), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS) não enviaram informações. Os municípios de Natal (RN) e Porto Alegre (RS) realizaram levantamento por armadilha. Os dados foram coletados no período de janeiro a 15 de março.

A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros predominantes. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya, em especial nas cidades em risco e em alerta.

O armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril, foi o principal tipo de criadouro na região nordeste.

 

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