Estudo de Carimbão mostra que diesel poderia ser vendido a R$2,30 nos postos

A greve que está sendo realizada pelos caminhoneiros em prol do baixo preço dos combustíveis no Brasil foi motivo para que diversos produtos e materiais não fossem distribuídos na mesma intensidade que antes. Além disso, algumas empresas e instituições paralisaram momentaneamente as atividades.

O deputado federal por Alagoas, Givaldo Carimbão, revelou através de um estudo que o óleo diesel produzido e refinado no Brasil pode ser vendido nos postos a R$2,30 o litro, já que segundo ele: “o preço mínimo do petróleo para viabilização dos projetos do pré-sal, que era de U$$ 43 por barril no portfólio da Petrobrás de três anos atrás, caiu para U$$ 30 por barril”.

Ainda de acordo com o deputado, antes da Petrobras reduzir em 10% o preço do diesel, estava sendo praticado nas refinarias um preço médio de R$ 2,3335 por litro, representando uma margem de lucro de 150%. “Não faz sentido a estimativa e que a União poderia repassar R$4,9 bilhões à estatal até o final do ano, já que ela tem um lucro alto”, enfatizou Carimbão.

Na segunda-feira (28), a Petrobras reduziu pela quinta vez o preço da gasolina nas refinarias. Mas, União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) explicou que a greve continuará, já que o preço do diesel nas bombas não sofreu alteração. Fato que só deverá ocorrer após o Congresso aprovar o projeto que já passou pela Câmara dos Deputados e está no Senado, cabendo ao presidente Michel Temer sancionar.

Em Alagoas, vias e avenidas foram bloqueadas e os postos locais chegaram a ficar sem combustível por conta da greve. O Mercado Público da Produção de Maceió registrou pouco estoque de alimentos. Porém, a situação está começando a ser contornada após recomendação da Confederação dos caminhoneiros, que pediu pelo encerramento da paralisação.

Botão Voltar ao topo