Um conflito entre a empresa Unlimited de promoção de eventos e o desportista Higino José representante da prova Ironman, pode acabar no pagamento de uma multa de R$ 500 mil.
A Unlimited teria quebrado contrato com o desportista, sem justificativa na véspera do evento em Alagoas. No entanto, Higino acreditava que tinha permissão para realizar a prova, mas esse direito foi cassado dias antes do evento, sendo ele processado.
Em uma audiência realizada na última quinta-feira (24), o magistrado Henrique Gomes, converteu a ação de perdas e danos em favor do desportista que realizou o evento. O representante da empresa Unlimited porém, compareceu informando que não havia interesse em conciliação.
O processo explica que Higino procurou o representante da empresa, Carlos Alberto Viana Galvão, para iniciar as tratativas da possibilidade de trazer para Alagoas a prova de triathlon mais consagrada e reconhecida do mundo, a Ironman. Em 2015, o Higino já havia estado com Galvão para as primeiras conversas, nesta oportunidade, o representante da ré dirigia uma outra empresa com os mesmos fins e que representava a marca famosa no Brasil, a Latin Sharin Emotions.
Na ocasião, Higino também recebeu os mesmos poderes para realizar a prova naquele ano. No entanto, por diversos fatores alheios a sua vontade, crise financeira mundial, e turbulência política generalizada no país, o evento não se concretizou.
Porém, os contatos foram feitos e todo network foi criado para um ambiente mais favorável. As partes reconheceram que se faria necessário um novo contrato, que continuasse a autorizar o alagoano, com exclusividade, a promover, planejar e executar o Ironman.
O documento assinado pelo representante da empresa permitiu ao autor da ação poderes exclusivos de promover reuniões com potenciais patrocinadores, entidades públicas e privadas com o intuito inclusive de negociar cotas e valores de patrocínio para realização da prova em Alagoas em 2017.
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