O alto preço dos combustíveis que está gerando greve por parte dos caminhoneiros, pode comprometer o abastecimento de produtos nos supermercados segundo a Associação dos Supermercados do Estado. Caso os caminhoneiros permaneçam paralisados, o estoque nos estabelecimentos deve começar cair a partir desta quinta-feira (24).
A greve tem lotado as rodovias do país, formando engarrafamentos e impedindo o transporte de cargas até os supermercados em todo país.
A dificuldade dos supermercados é repor o estoque de hortifrutigranjeiros e frios, produtos que são perecíveis e que necessitam ser substituídos, já que 90 % dos produtos vêm de outros estados, o que impossibilita a reposição diária.
A Associação Brasileira dos Supermercados informou que alguns estados já começaram a sofrer com o desabastecimento de alimentos, e que isso poderá se estender para todo o Brasil nos próximos dias, se algo não for feito. Apesar disso, ainda não há levantamento completo dos prejuízos.
Por conta da greve, estima-se que mais de 1 mil toneladas de produtos não foram entregues a clientes. O preço dos alimentos também estão sofrendo reflexo segundo a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o quilo da batata por exemplo, teve aumento de 82% nesta semana. A batata lavada está custando 40% mais.
A manga registra elevação de 11,3%, mamão formosa alta de 8%, papaia teve elevação de 5,8%, o melão apresentou aumento de 11,3% e a melancia subiu 3,6%. O aumento nos preços ocorrem principalmente nos produtos que vem de outros estados.
