Agentes penitenciários anunciam possível suspensão de visitas

m nota enviada à imprensa, agentes penitenciários que atuam no Presídio de Segurança Máxima (Pensm) cobram o pagamento de hora extra que, segundo eles, ainda não foi efetuado. A categoria alega que a promessa foi feita há cerca de três meses, com o governo estadual a retardar o benefício. Ainda segundo os servidores, caso o pagamento não seja realizado por meio de uma folha suplementar, por exemplo, as visitas aos presos poderão ser suspensas neste final de semana.

De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), o Presídio de Segurança Máxima abriga, hoje, mais de mil detentos, funcionando com equipes de cinco agentes fixos, além dos profissionais que trabalham em regime de hora extra. Estes, segundo a entidade de classe, estariam sem receber o pagamento a que têm direito desde dezembro de 2017, o que tem gerado insatisfação entre os trabalhadores.

“Diante de tamanho descaso, os agentes penitenciários estão profundamente desmotivados, sentindo que o desrespeito dos gestores ultrapassa o limite do aceitável. Já não bastassem as condições precárias de segurança, o baixo efetivo e a alimentação de péssima qualidade, agora, a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social não paga pelo serviço prestado pelos agentes”, diz trecho da nota.

Ainda conforme o comunicado, “caso as horas extras de todos os agentes que trabalharam honesta e arduamente desde dezembro na Pensm não forem pagas até sexta-feira em folha suplementar, como acordado previamente com a Seris, serão tomadas medidas emergenciais para resguardar a segurança dos agentes, custodiados e visitantes, como manda a Lei de Execuções Penais e as recomendações de órgãos internacionais”.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) informou que irá se pronunciar oficialmente, ainda nesta quarta, sobre a demanda apresentada pelos servidores.

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