“Temer indica cargos para roubar”, diz deputado Givaldo Carimbão

O deputado federal Givaldo Carimbão (PHS) respondeu as perguntas do jornalista Cícero Filho. Em entrevista, falou sobre religião e sobre o lado podre de Brasília. O programa Perguntar Não Ofende é exibido pela TV Maceió Agora.

 

1 – Eleitoralmente falando, religião é um bom negócio?

 

Não, qualquer atividade que você fazer muito bem pode ser um bom negócio. Se você defende uma causa, ela pode te dar representação. Tenho uma vida política construída defendendo os princípios éticos e cristão. A sociedade reconhece já que tenho oito mandatos.

 

2 – Recentemente, uma fala dirigida ao ministro da Cultura gerou polêmica. Entende que houve excesso ao falar sobre a mãe dele “com as pernas abertas”?

 

Ao contrário, fiz o certo e farei muito mais. A partir de agora, a Igreja começou a despertar. O que aconteceu no episódio. Estivemos no Ministério da Cultura falar sobre os símbolos religiosos estavam sendo vilipendiados em exposição de arte. É um absurdo. O ministro disse que não poderia fazer nada porque era liberdade de expressão. Quis provocar e vamos agir muito mais.

 

3 – Você irá deixar o PHS para comandar o PSD em Alagoas?

 

Não sei disso. Quando fui para o PHS, um partido humanista, gosto muito da sigla, mas houve um racha na direção nacional. Isso deu uma instabilidade no partido.  E não tenho conversado com PSD ultimamente.

 

4 – É verdade que Temer compra silêncio de parlamentares com emendas?

 

Não só isso. É muito mais do que emendas parlamentares. Votar no Temer é voltar a exterminar os pobres. É a questão da Reforma da Previdência em que o professor terá que trabalhar 40 anos para se aposentar. Também acontece indicações de cargos para roubar.

 

5 – Como tem visto o trabalho do ministro do Turismo Marx Beltrão?

 

Tem procurado viabilizar as coisas, mas jamais votaria para manter o Temer no poder, que é um chefe de quadrilha. Mas ele votou. O mesmo digo do ministro Maurício Quintella. Cada um tem que responder pelos seus atos.

 

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