Os servidores técnicos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) paralisaram nesta sexta-feira (27), as atividades em protesto contra as medidas que o presidente Michel Temer está tomando. Segundo eles, o governo federal está retirando os direitos da categoria. As aulas não foram interrompidas.
O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), Davi Fonseca, informou que a paralisação de 24 horas foi decidida em assembleia realizada na segunda (23). “Os setores administrativos de várias universidades do país pararam nesta sexta. Estamos fazendo isso em defesa dos serviços públicos, uma vez que o governo federal trabalha para retirar nossos direitos. Em uma canetada, o presidente quer acabar com a carreira que levamos 30 anos para construir”, disse ele.
Ainda de acordo com Fonseca, na assembleia a categoria também aprovou um indicativo de greve para novembro. “Estamos ainda conversando com outras categorias e acompanhando os próximos movimentos do governo, para definir o que fazer”.
Segundo Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), os professores mantiveram as atividades. Uma possível paralisação da categoria será discutida no fim do mês, em assembleia. “Nós vamos incluir na pauta uma paralisação da categoria e a greve geral de novembro. Enquanto isso, as aulas seguem normalmente”, disse a presidente do sindicato, professora Ana Maria Vergne.
