Em Brasília, prefeitos alagoanos vão buscar saída para a crise

Prefeitos de todo o país estão se mobilizando para protestar contra a política econômica adotada pelo governo federal, que, segundo boa parte dos gestores, “menospreza a administração pública municipal”.

No início do mês, a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) reuniu os prefeitos e apresentou à imprensa os números do subfinanciamento dos programas federais e a realidade das prefeituras.

E para dar continuidade à mobilização, o presidente da AMA, Hugo Wanderley, acompanhado de uma comitiva de prefeitas e prefeitos, vai à Brasília para um encontro com a bancada federal, na próxima quarta-feira (18). “Vamos reunir o máximo possível de prefeitos alagoanos na quarta feira, às 9 horas, na sede da CNM [Confederação Nacional dos Municípios]. Já pedi para que os gestores reforcem junto a seus parlamentares a importância de todos se fazerem presentes”, afirmou Wanderley.

Muitas prefeituras estão demitindo funcionários na tentativa de fechar as contas. Há meses, os prefeitos vêm bancando a conta para manter os programas sociais e evitar o caos nas cidades. Fechar as portas tem sido a última alternativa, e a esperança de todos é o apoio da bancada federal, na tentativa de reverter o problema junto ao governo federal, principalmente com relação aos recursos que foram cortados ou cujo repasse está em atraso.

E a mobilização, reforça a AMA, é nacional. Em Sergipe, os prefeitos decidiram fechar as portas das prefeituras nos próximos dias 16 e 17 de outubro. A Confederação Nacional dos Municípios, que está apoiando os movimentos, destaca a importância de os prefeitos também se mobilizarem em busca de novo Apoio Financeiro dos Municípios (AFM), no valor de R$ 4 bilhões, a ser rateado entre os mais de 5 mil municípios – como já aconteceu em anos anteriores.

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