Suspeito de matar Bárbara Regina chega a Alagoas

O suspeito de matar a universitária Bárbara Regina , Otávio Cardoso, chegou em Alagoas na manhã desta terça-feira (10). Ele está sob custódia da Deic e até o momento se recusou a falar com a imprensa. Há a possibilidade de transferência de Otávio para o sistema prisional ainda hoje.

De acordo com o diretor da Deic, Mário Jorge, responsável pela transferência, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, será o responsável por montar a comissão e interrogar o suspeito ainda esta semana.

Otávio foi preso no dia 1 deste mês em Mato Grosso com um carro roubado. Três dias depois, a justiça determinou a transferência dele para Alagoas.

O suspeito foi a última pessoa a ser vista com a universitária. Ela desapareceu em 2012 e o corpo nunca foi encontrado. A mãe da jovem, Valéria Leite, falou que a prisão de Otávio é a única esperança que ela tem para esclarecer o desaparecimento da filha.

 RELEMBRE O CASO

Bárbara Regina desapareceu em setembro de 2012, após sair de uma boate no bairro da Ponta Verde. As câmeras de segurança do estabelecimento filmaram a universitária deixando o local em companhia de Otávio Cardoso. O corpo dela nunca foi encontrado.

Em dezembro, o carro que teria sido usado para levar a vítima foi encontrado pela polícia. O veículo estava com um jovem que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos.

A primeira versão da polícia, apresentada vinte dias depois do desaparecimento da estudante, dizia que a ela havia sido estrangulada e assassinada a golpes de punhal por Cardoso. Na ocasião, a suspeita era de que Bárbara havia sido morta porque se negou a fazer sexo com o suspeito.

Em abril de 2013, a polícia apresentou Thiago, que acusou Vanessa Ingrid, suspeita de comandar uma rede de prostituição no estado, de ter sido a responsável pela da estudante. Por causa das duas versões apresentadas pela polícia, a família de Bárbara ficou com muitas dúvidas sobre a linha de investigação e pediu ajuda ao Ministério Público para solucionar o caso.

Um carro que pode ter sido usado para levar o corpo da estudante desaparecida, registrado no nome de Moabe Lino Balbino Júnior, foi encontrado em dezembro de 2012 e periciado por uma equipe do Instituto de Criminalística da Polícia Civil.

O veículo estava com Antônio Nunes de Brito, 23, que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos.

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