O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou nesta semana o levantamento Justiça em Números, e mostrou que o Tribunal de Alagoas tem um dos piores desempenho em produtividade do país.
O estudo leva em consideração custos e desempenho do Judiciário em todos os estados do Brasil. Os dados são relativos ao ano de 2016.
No Estado, a taxa de produtividade é de 58,4%, pontuação suficiente para deixar o TJ-AL em quinto lugar dos tribunais mais improdutivos, só sendo menos pior que o Rio Grande do Norte, Piauí, Acre e Paraíba.
O levantamento também mostrou que o custo médio mensal de um magistrado no país foi de R$ 47,7 mil ao longo do ano passado. Em Alagoas, os dados mostram que um juiz custa, em média, R$ 25 mil.
A nível nacional, o Judiciário solucionou apenas 27% dos processos em 2016. Na média, cada juiz solucionou mais de sete casos por dia.
“A taxa de congestionamento, que mede o percentual de processos em tramitação que não baixou [não foi finalizado] durante 2016 permanece alta, com percentual de 73%. Isso quer dizer que foram solucionados apenas 27% de todos os processos”, informa o CNJ.
O Judiciário terminou o ano passado com 79,7 milhões de processos em tramitação, 3,6% a mais do que no final de 2015. Os tribunais julgaram em definitivo 29,4 milhões de ações. Ao mesmo tempo, outras 29,4 milhões chegaram à Justiça.
