Rodoviários cobram fiscalização ao transporte clandestino

Após dias seguidos de mobilizações, representantes dos rodoviários de Alagoas se reuniram nesta sexta-feira (28) com o prefeito Rui Palmeira (PSDB) para discutir o problema. A imprensa não pôde acompanhar a reunião.

A categoria afirma que os empresários estão se negando a dar aumento de salário por causa das perdas na receita provocadas pelo transporte clandestino de passageiros.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro), Écio Ângelo, a categoria cobra reajuste salarial de 15%, mas as empresas estão oferecendo apenas 3,5%.

A justificativa é de que, para dar um aumento maior, seria necessário equilibrar a receita dos rodoviários, combatendo o transporte irregular em Maceió, e é isso que os rodoviários cobram da prefeitura.

“Hoje o transporte irregular está tirando 25% da receita da Veleiro. A concorrência com esses tipos de transporte é desleal. Não dá para competir. Era para rodar 700 ônibus e só estão rodando 580 por conta desse tipo de transporte”, relata.

Desde terça, os rodoviários atrasaram a saída dos ônibus das garagens para realizar assembleias e definir o rumo da mobilização. “A greve ainda não está definida, com a contraproposta que devemos receber hoje, vamos marcar uma reunião para a segunda para que seja definido. Só não aceitamos os 3,5%, que foi a proposta já passada”, explica Écio.

As mobilizações começaram na terça (25), com os rodoviários da Veleiro. Nos dias seguintes, paralisaram os serviços no início da manhã os rodoviários das empresas Cidade de Maceió, Real Alagoas e, nesta manhã, os trabalhadores da São Francisco.

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