O Instituto do Meio Ambiente (IMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),
soltaram na natureza nesta quarta-feira (26), mais de 120 animais que foram resgatados ou apreendidos em ações de fiscalização. A maior parte eram aves.
Segundo o gerente de Fauna, Flora e Unidades de Conservação do IMA, Epitácio Correia, o local da soltura não pode ser divulgado. “Não informamos o local e evitamos divulgar também a quantidade exata de animais por causa de um dos maiores perigos enfrentados pela fauna silvestre, os caçadores e as pessoas que capturam as aves para comercializar”.
Ele também explicou que foram soltos na natureza répteis: jibóias (Boa constrictor), cobra-verde (Phylodrias SP.), jararaca (Bothrops sp.) e iguanas (Iguana iguana). Também havia mamíferos: preguiças (Bradyphus variegatus), tatu-galinha e cassacos (Didelphis albiventris). Mas, principalmente passeriformes: mais de 120, entre sanhaços (Tangara sp.), sebites (Coereba flaveola), canários (Sicalis flaveola), sabiás (Turdus sp.), papas-capim (Sporophila sp.), carcarás (Caracara plancus), entre outros.
Resgates
Epitácio disse ainda que quem mantém animais silvestres em cativeiro ou comercializa em feiras responderá administrativa e criminalmente pela prática, e também “colaboram com o tráfico de animais silvestres, que coloca em risco toda a fauna da região”, disse ele.
A multa pode varia de R$ 500 a R$ 10 mil, dependendo do animal, das especificidades, se está ameaçado de extinção ou está dentro de uma Unidade de Conservação.
O gerente disse que a criação amadora de passeriformes é possível, desde que a legislação seja repseitada. Sefundo ele, Todo animal silvestre proveniente de estabelecimento comercial legalizado, deve ter marcação individual, certificado de sexagem e nota fiscal de venda.
