PF busca provas de caixa 2 repassados pela CBF para campanha de Gustavo Feijó

Nesta sexta-feira 20 policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão em Maceió e Boca da Mata. A Operação Bola Fora é um desdobramento das investigações da CPI do Futebol, instaurada em 2015 para apurar irregularidades em contratos assinados pela CBF. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas a pedido do Ministério Público Eleitoral, em quatro endereços.

Gustavo Feijó é citado no inquérito por ter recebido R$ 600 mil, que teriam sido utilizados na campanha eleitoral à Prefeitura de Boca da Mata, mas não declarados à Justiça Eleitoral. Por isso a investigação é para apurar a prática de “caixa 2”.

Ao solicitar os repasses, Feijó explicava que havia um acordo firmado com o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, para o repasse de 30% do orçamento de sua campanha. Apesar de ter registrado oficialmente somente a receita de R$ 130 mil.

Prisão
Os policiais federais cumpriram mandado na casa de Felipe Feijó, filho de Gustavo e presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF).

Ele foi preso por porte ilegal de arma, mas pagou fiança na sede da PF, em Maceió, e foi liberado.

 

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