Hospital Universitário de Maceió enfrenta crise interna de gestão

O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), em Maceió, enfrenta uma disputa interna de gestão sobre a superintendência do hospital.
O problem tornou-se público após a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) exonerar a superintendente Maria de Fátima Silianksy, na última terça-feira (6), sem o conhecimento da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Desde então, o HUPAA está sendo comandado por dois gerentes. “Houve uma quebra de autonomia universitária. A indicação da superintendente deve ser feita pela reitoria, e esse não foi o caso. Acredito que a Empresa deve um pedido de desculpas a reitoria da Ufal”, disse a reitora da Ufal, Valéria Correia.
Valeria ainda disse que mesmo com o ocorrido, o hospital não teve problemas em relação ao atendimento. “Nenhuma crise interna afeta diretamente o atendimento ao público. As pessoas estão trabalhando onde devem estar. Apenas lamento o intervalo da definição de gestores, pois isso traz uma sensação de insegurança e possível instabilidade para o hospital”, disse ela.
Segundo o Gabinete Civil da Ufal, a universidade cancelou um ato de cessão de Katharina Vidal, que foi nomeada como nova superintendente do HUPAA pela EBSERH. Devido essa portaria, Katharina está impossibilitada de exercer qualquer cargo no hospital. Assim, o HUPAA ficou com dois gerentes.
Uma reunião entre a reitora da Ufal; o presidente da EBSERH, Kleber Morais; e o secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Barone, foi agendada para a próxima semana.
A assessoria de comunicação da Ebserh informou que o HUPAA-UFAL/EBSERH possui uma superintendente substituta, e que a unidade não está sem superintendente.
A nota informa ainda que “a Sra. Katharina Vidal de Negreiros Moura, enquanto não for exonerada do cargo de Gerente de Atenção à Saúde, deve permanecer no pleno exercício de suas funções, inclusive na condição de substituta da superintendente que foi exonerada, sob pena de, em não o fazendo, colocar em risco a continuidade das atividades do hospital universitário”.

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