A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Slum) recolheu, na última semana, mais de mil toneladas de lixo, em Maceió. Somente no Riacho Salgadinho, mais de 250 toneladas de lixo foram recolhidas durante o período de chuva.
As equipes intensificaram as atividades para garantir a limpeza nos pontos mais críticos da cidade.
Já os pescadores que viviam na antiga favela do Jaraguá, sofrem com o acúmulo de lixo. Eles dizem que o serviço de limpeza da prefeitura não chega na região mais crítica. “O trator de limpeza não passa por aqui. Ele limpa a Praia da Avenida até a altura do Riacho Salgadinho, depois disso, não passa mais”, disse o pescador Moises Silva de Mendonça.
Segundo o vendedor de camarão Cristóvão Euzébio dos Santos, a quantidade de lixo atrapalha as vendas. “O lixo está acumulado desde que as chuvas começaram. Nossos clientes chegam aqui e veem essa cena, aí não tem quem compre”.
A assessoria de comunicação da Slum informou, por meio de nota, que o diretor de operações do órgão já se dirigiu ao local para solucionar os problemas.
De acordo com o secretário do órgão, Davi Maia, a população precisa ter consciência e ajudar a reciclar o máximo de resíduos possível. “Muitos desses materiais poderiam ter sido reciclados, como garrafas PET. Outros itens de descarte volumoso, a Slum pode ir buscar na casa do cidadão de forma gratuita, como TVs velhas. Ou seja, precisamos contar com a população. Esse material não precisa parar nos riachos e córregos”, disse ele.
